João Pedro Viegas, Nicola Guazzaloca, Alvaro Rosso and Carlos “Zíngaro” come together for “A Pearl in Dirty Hands”. A story told by one, two, three or four voices, together and in turn, through trials, questions, answers, thoughts, gestures, signs and impressions, in the moment, in time and in space. Ten concentrated structures that escape towards sound and silence.
Music is at the center of each player and each has the same importance, the responsibility of creating and contributing is shared, lived, exchanged. There is no hierarchy. A piano, two strings – violin and double bass – and a clarinet, an unusual architecture, a challenge. An instrumental construction that has demands, peculiarities, that leads to difficult or favourable interrelations, that forces the musicians to stop for a moment and let air and light come through, creating shadows, allowing the sounds to breathe, stop, or remain chained to the instant.
Their music does not exist if it only lives in the moment. The paper remains blank. Someone says that it tells a story or paints a picture, but each is free to find in it whatever they feel, sense or imagine. Lines, curves, volumes, rhythms, a swirling idea or a glow that disappears and then returns in a different shape. The piano is orchestra, percussion, taut strings, hammers, a sound-box and an armour.
It is a boat, the stretched cords wail, quiver and suggest: they pull on the sails where the sound sinks, thunders or disappears. The ship sails towards Belém and towards the open sea… but the wind whistles, the cock crows, the topsails squeak, everything turns to high frequencies, the sound quivers, the breeze charms the violin, the soul comes out in the harmonies… we plunge in, frolic about, shake ourselves, splash the sun, reach for the clouds, the sky thickens, the pace quickens, then slackens, then stops.
We cannot retrace the sequence from the track list, we must listen again, re-examine, forget about time, allow dreams and emotions to flow…each handful of minutes picks up the music from the place where silence left off. It is a continuation, an extension in which the form chosen expresses differently what was created in the previous piece. A sense of unity shrouds the seemingly different discoveries, dimensions and particular vibrations. The composition is spontaneous, implicit…
Carlos Zingaro delineates cutting-bow sounds, lyrical logic, Nicola Guazzaloca hammers or blocks the hammers as they pound the strings, groups of notes are created by friction on the strings of Alvaro Rosso’s double bass and João Pedro Viegas murmurs or hisses into the wind column of his bass clarinet. The equilibrium is broken, reinvented, the tension demands for calm, grumbling, pleasure. Modernist, organic, concertante, eloping, counterpoint, deconstruction, workshop, construction site, land, beach, horizon: the landscape is redrawn, deleted, reborn, moods are blurred, indeed false starts leave a significant mark, there are no straight lines and actions taken go astray, following the thread of improvisation. These musicians have great ideas about musical creation, but their ideas do not end there. They connect with the world we live in, they steer clear of false pretences, fake playfulness, phony smiles. The shapes created by this collective game do not exist; they take on the values of sharing, listening and being open to each other. The music becomes the living common good. Symbolic, but alive.”
Stuart Broomer on the December issue of The New York City Jazz Records
PUI4 (an abbreviation for Portugal Uruguay Italy 4tet) was assembled by Portuguese bass clarinetist João Pedro Viegas and Italian pianist Nicola Guazzaloca and includes violinist Carlos Zingaro, the dean of Portuguese improvisers who turns 70 this month, and Uruguayan bassist (and Lisbon resident) Alvaro Rosso. Though it’s a first meeting for this particular assembly, the musicians have significant histories together. Viegas and Guazzaloca have played together extensively in Italy, while the three Lisboans have associations stretching back to another first-time grouping, the 2013 recording Day One (JACC) with cellist Ulrich Mitzlaff.
There are ten improvisations, ranging from 3:39 to 6:52, some six within a range from 5:57 to 6:52, suggesting the group had quickly found the duration of its ideal breath. As a soloist, Zingaro is capable of the most profound abstraction and his history includes introspective collaborations with synthesizer player Richard Teitelbaum, but it’s his sheer virtuosity and vitality, ranging from vigorous late Romantic flourishes to spiky modernism and kinetic swing, which come across most strongly. That energy is matched with the fluid invention of Guazzaloca and Rosso while Viegas supplies an irrepressible spirit ranging from somber reflection to joyously expansive squawking and occasional mouthpiece pyrotechnics.
The group expands and contracts, sometimes within, sometimes between pieces, but the principles of dialogue persist, whether it’s the elegant unfolding of “Underwater” led by Guazzaloca, fierce percussive rush of “Soon It’s Late” or maelstrom of swirling violin and bass on “Firestarter”. For “On the Branches”, they somehow imbue high modernism with an underlying spirit of playfulness. PUI4 is ultimately distinguished by its rare sense of form, each piece both act and result of continuous collective shaping.
Gonçalo Falcão on Jazz Pt
O nome PUI4 diz pouco sobre o que indica e talvez devamos começar por aqui: o grupo em causa é um quarteto de improvisação composto pelo clarinete baixo de João Pedro Viegas e o violino de Carlos “Zíngaro”, com o italiano Nicola Guazzaloca no piano e o uruguaio Alvaro Rosso no contrabaixo. Apesar de os estrangeiros deste disco serem figuras conhecidas, talvez não seja desperdício de caracteres apresentá-los: Guazzaloca tem uma enorme carreira pianística, com inúmeras colaborações internacionais em que se englobam nomes como os de Muhal Richard Abrams, Roscoe Mitchell, Anthony Braxton, William Parker, Barre Phillips e Tristan Honsinger, para só nomear uns quantos. Em paralelo, tem sido um dos grandes dinamizadores da Scuola Popolare di Musica Ivan Illich, de Bolonha. Alvaro Rosso estudou música em Montevideo, Buenos Aires e Estrasburgo, tendo sido em França que contactou com a improvisação livre. Desde essa altura que divide a sua carreira entre esta e a clássica, de há uns anos a esta parte estando fixado em Portugal.
São dois músicos com uma carreira musical importante, que se juntaram a “Zíngaro” e Viegas, nos Estúdios Namouche, em Lisboa, para gravar as sessões fixadas neste novo disco. Creio ser escusado ressalvar a importância do violinista e o seu reconhecimento internacional, mas é importante referir que Viegas intensificou nos últimos anos a sua dedicação à música, sendo hoje muito mais convicto e tecnicamente equipado. Com o quarteto devidamente apresentado e credenciado, é tempo de colocar o laser nos 10 temas que integram este disco. Todos eles são diferentes, mas constroem uma unidade global, muito por via da permanência da instrumentação acústica. Ouvido o CD de uma ponta à outra parece soar como um contínuo, se bem que, quando ouvimos cada faixa mais atentamente, percebemos que têm uma identidade própria e que, quase todas, se resolvem no final, fechando-se.
O disco instala-se com uma enorme elegância através de notas soltas do piano, cortadas pelo contrabaixo. Tudo parece fazer sentido quando o violino de “Zíngaro” descobre um processo de unir as ideias num todo coerente. Guazzaloca é quem decide conduzir nesta fase inicial e é dele que vão surgindo os maiores estímulos a mudanças; contudo, é Zíngaro quem consegue sempre arranjar um modo de integrar coerentemente os diferentes acontecimentos. Percebemos desde o início que o quarteto funciona muito bem: os músicos falam uns com os outros através da música. O clarinete baixo e o contrabaixo têm um sentido mais abstracto e as suas intervenções criam sons e fundos inesperados, enquanto o violino e o piano parecem sempre soar mais clássicos e reconhecíveis, definindo as ideias musicais de cada momento.
A audição continua sempre com este prazer de ouvir uma música superiormente criada: um grande espírito colaborativo, uma procura constante de sentido e de beleza e a ideia de que em cada momento os músicos têm coisas para contar. É muito recompensador, para o ouvinte, seguir estas pequenas histórias: Viegas inicia o sétimo tema com um arabesco nos graves do clarinete. O piano cria uma situação percussiva e o contrabaixo acompanha. O violino inverte o discurso grave e cria um chilreio que o clarinete baixo resolve acompanhar. O piano propõe uma saída para aquela situação aguda e o contrabaixo apoia. O jogo de intensidades é gerido com experiência, sem se cair nos ciclos típicos da improvisação livre: silêncio-crescendos-grito-silêncio. O tema resolve-se com uma frase belíssima no piano. A música é-nos dada, mas nós também temos de ir à procura dela. Não chega deixá-la passar.
A improvisação livre foi uma porta que se abriu para a música nos anos 60 do século passado e que, com o tempo, se transformou num idioma. Já fará pouco sentido falar de “música não-idiomática” quando somos imediatamente capazes de reconhecer a sua linguagem – mesmo quando, paradoxalmente, este idioma resultou da recusa de todos os outros. E a língua da música improvisada faz-se de muito mais do que dos sons. Faz-se em primeiro lugar de músicos que acreditam nos outros músicos. Que não se sentem superiores ou não procuram competir tecnicamente pelo seu destaque. É ainda feita por uma segunda fé, que é a de que juntos podem construir algo de novo, verdadeiro e belo. Parece pouco, mas não é: acreditar nos outros e do nada, em conjunto, criar alguma coisa é mesmo algo de heróico. Uma música feita de diálogos, de afirmações, respostas, ideias, destruição de ideias e ainda da capacidade de entrar numa espécie de transe, ouvindo e respondendo em simultâneo.
“A Pearl in Dirty Hands” é um grande disco de improvisação, muito bem tocado e gravado, destinado a todos quantos não se contentam em ouvir “fast music”. É para parar e ouvir com ouvidos racionais.
Ettore Garzia on Percorsi Musicali
Nella formazione dei PUI4, Guazzaloca si confronta con alcuni degli improvvisatori portoghesi più bravi di sempre (Carlos Zingaro, Joao Pedro Viegas + Alvaro Rosso). Il concetto che riempie A pearl in dirty hands è quello di mettersi in connessione con un mini gruppo da camera. Non c’è la volontà di ottenere simulazioni, ma quello di condividere un umore, molto speciale, subliminalmente trasversale, che ha qualcosa di surreale e fantastico. Il jazz è sepolto dentro le strutture dell’improvvisazione, entro le strutture atonali che vengono sviluppate e in questo mascheramento Guazzaloca è bravissimo. Sono costruzioni paradossali del senso, simili a quelle che Deleuze interpretò nelle opere di Lewis Carroll nella sua Logica del Senso: il gioco delle parole insolite, pieni di codici segreti ed immagini al confine, del suo strano divenire, potrebbe avere un gancio nelle sensazioni di A pearl in dirty hands. E’ un lavoro esemplare quello fatto dai tre portoghesi, pieno com’è di indicazioni, tecniche estensive prodromiche di situazioni paradossali, spesso esercitate in connubio: ambienti torbidi, acusticamente intolleranti, che si aprono a movimenti della libera creazione. E allora sembra che qualcuno stia strisciando (il violino di Soon it’s late), abbia perso fiato (il clarinetto di By the gale), stia presentando una danza (l’intro di By the dusk), stia spurgando una marmitta (il contrabbasso di Down the cave).
Editorial on Avant Scena
“A Pearl in Dirty Hands” was recently released by “Aut Records”. Album compositions were expressively and masterfully recorded by “PUI4” – it’s João Pedro Viegas (bass clarinet), Nicola Guazzaloca (piano), Carlos “Zingaro” (violin) and Alvaro Rosso (double bass). The improvisations of this quartet are full of unpredictable stylistic waves, interesting musical decisions, experimental and inventive ways of playing, modern playing techniques, qide range of moods, turns and expressions. The musicians are paying great attention to the creation of extraordinary and unusual sound. Each of them is experimenting in all ways of musical language – especially in search of unusual sounds, extractions of weird timbres and inventive musical decisions. They have a masterful ability to connect together many different expressions and musical language elements – joyful, playful and vivacious solos go along with sad, peaceful, aggressive and aggressive pieces, sharp sounds, roaring and loud blow outs, lengthy and vivid solos and other elements. Musicians improvisations are based on spontaneous playing – they all together create original, bright and colorful musical language.
The newest album has remarkable and evocative sound. Musicians are twisting together avant-garde jazz, modern jazz styles, academic avant-garde, experimental music and other similar music styles. The synthesis between these absolutely different and contrasting music styles is made organically and inventively. Even though, there are heard many intonations of academic avant-garde and experimental music, this music still is based on avant-garde jazz and free improvisation for the most of the time. The compositions have free form and structure, is a set of different playing techniques and expressions. Musicians are combining together experimental, their own and specific ways of playing and contemporary academical and experimental music playing techniques. This music is full of turns, contrasts, stylistic changes and great variety of different plaing manners. João Pedro Viegas bass clarinet improvisations are filled with expressive and passionate solos, vivacious, impressive and remarkable melodies and sound experiments. Musician is experimenting in all ways of musical language – he’s trying out his own playing techniques, combines them with traditional and modern ways of playing. These improvisations have deep, calm or very expressive, touching and vivid sound – it’s impossible to predict there is this music going to turn next. It’s full of surprises, colorful contrasts and weird timbres. Nicola Guazzaloca piano solos are effective and passionate. Pianist plays especially emotionally and with passion all the time. His improvisations are based on touching, bright, sharp and colorful solos, vivacious, wild fast and furious solos, calm and peaceful or very aggressive and turbulent free improvisations and great combination of various ways of playing. His music has all the main elements of avant-garde jazz styles. Carlos “Zingaro” viola bring more calm and academic sound. Musician is using traditional and modern playing techniques and combines them with avant-garde jazz elements and experimental ways of playing. Contrasting solos, rapid and active passages, touching and interesting melodies, huge variety of unusual timbres, pleasant combination between avant-garde jazz and experimental music – all these elements are the main elements of his improvisations. Expressive and effective viola improvisations gently go along with double bass improvisations by Alvaro Rosso. His improvisations also have wide range of musical expressions, playing techniques, sounds, timbres, colors and moods. Deep, repetitive and monotonic tones, dynamic rhythms and various rhythmic forms help musician to create firm and solid rhythmic pattern. Double bass solos also are full of contrasting episodes, rigorous, expressive, touching and interesting solos. The music of this album has effective and innovative sound.
Rui Eduardo Paes on Jazz Pt
Quando se trata de improvisação, o que regra geral se espera de um disco ou de um concerto é que seja disruptivo, desconstrutivo e intenso, mas essa é uma perspectiva tão condicionada por um pré-conceito (preconceito, mesmo que o termo surja com conotação positiva) quanto todos os outros (começando pelos negativos). Como que a querer afastar de imediato esse apriorismo, o primeiro tema de “A Pearl in Dirty Hands”, “Underwater”, escolhe uma abordagem poética e pausada, conduzida pelo piano de Nicola Guazzaloca e seguida de acordo pelos outros intervenientes dos PUI4, João Pedro Viegas (clarinete baixo), Carlos “Zíngaro” (violino) e Alvaro Rosso (contrabaixo). “Soon it’s Late” já tem o registo inverso, mas a sua matriz de câmara diz-nos simplesmente que o outro lado do lirismo está nesta maior entrega de energia, pois para todos os efeitos outra coisa não implica do que um sublinhar da expressão, seja ela de que tipo for.
É na terceira faixa, “Reflexes”, que aterramos no que mais importa neste disco, a exploração dos possíveis timbres, texturas, estruturas e jogos colectivos ou interpessoais que se possam moldar com estes instrumentos e estes instrumentistas de três países (Portugal, Itália e Uruguai), indo ao encontro da máxima que move a AUT Records: promover as músicas experimentais e de pesquisa que não estejam amarradas a uma linguagem musical específica. E se parece predominar uma conexão com a música contemporânea (apesar da gestualidade muito paganiniana que define “Zíngaro” e que faz com que os fundamentos da dita estejam mais recuados no tempo), o piano que dá entrada a “By the Gale” é assumidamente jazzístico, ainda que os desenvolvimentos posteriores daí se afastem. A pérola maior deste conjunto é “By the Dusk”, um festim para os ouvidos, logo seguida pelas emaranhações de “Down the Cave”. Há ainda lugar para o cinema, com “On the Branches” e “Firestarter” (poderiam pertencer à banda-sonora ao vivo de um filme de Buster Keaton), vindo depois o fecho dado por “Left Clefts” lembrar-nos que nos entretantos da improvisação aconteceu algo a que chamamos “música electrónica” – mesmo que este seja um tratado de organologia acústica.
Mario Biserni on Sands Zine
Guazzaloca è presente anche nel collettivo, per tre quarti portoghese, che qualche mese addietro, rispetto a “Diciotto” e “Em Portugal!”, aveva registrato “A Pearl In Dirty Hands” negli studi Namouche di Lisbona. Il disco, seppur importante per il pianista bolognese, appare inferiore ad altre sue pagine recenti che mi avevano affascinato e appassionato. Più studiato, meditato e frammentario degli altri lavori recensiti in questa scheda, si presenta all’ascolto più impegnativo e meno coinvolgente, ma non per questo è privo di passaggi interessanti, specie in occasione di alcuni dialoghi a due particolarmente riusciti (veramente notevole quello fra Guazzaloca e ‘Zingaro’ in On The Branches). Nota finale sugli strumenti utilizzati: Guazzaloca al piano, ‘Zingaro’ al violino, Rosso al contrabbasso e Viegas al clarone.
Fabricio Vieira on Free Form, Free Jazz
A prática da improvisação livre coletiva é mais complexa do que pode parecer a princípio. Tanto que nessa seara não são poucas as tentativas falhas, inócuas. Por isso sempre é estimulante ver artistas preparados para encarar e desenvolver com apuro propostas no campo da free impro. O quarteto PUI4 mostra que está mais do que afiado para tal desafio. Reunido em Portugal, conta em suas fileiras com os instrumentistas locais João Pedro Viegas (clarinete baixo) e Carlos Zíngaro (violino) ao lado do italiano Nicola Guazzaloca (piano) e do uruguaio Alvaro Rosso (baixo). O encontro se deu no Namouche Studio (Lisboa), em 14 de novembro de 2017. De lá, saíram as 10 faixas reunidas neste A Pearl in Dirty Hands. A música apresentada revela grande equilíbrio de ideias, sem protagonismos – mesmo que sejamos tentados a ver/ouvir Zíngaro como alguém ao centro de tudo, talvez pela própria força emanada pela sua simples presença. O piano de Guazzaloca marca a entrada nesse universo, com toques pontuais e sutis, seguidos pelo baixo, que fazem os ouvidos se esforçarem para captar o que vai surgindo lentamente; o grito do clarinete baixo, lá pelos dois minutos, é o que aguça nossos sentidos para o que virá. “Soon it’s late”, a segunda faixa, já vem com maior potência, com violino e piano abrindo o tema de forma mais incisiva. Já o clarinete baixo tem seu protagonismo em “Down the Gate”, iniciando a faixa com uma sonoridade algo sombria, logo cortada por um áspero violino, com o qual passa a dialogar. (Para quem quiser ouvir mais do clarinete baixo de Viegas, ele lançou em 2018 também um duo com o baixista italiano Roberto Del Piano, “Friendship in Milano”.)
Among the best albums of 2018 on Jazz Pt